a mulher cozinheira.
Pimenta e cebola.
Quitute bem-feito.
Panela de barro.
Taipa de lenha
Cozinha antiga
Toda pretinha’
(Cora Coralina, Todas as vidas)
Num passeio por um sebo no último sábado, encontrei o livro Viagem gastronômica pela Hungria, que me inspirou na preparação de um ensopado de carne à húngara. Conhecia esse prato por goulash, no livro descobri que goulash na verdade é uma sopa, e que o ensopado de guisado se chama porkolt. Fiz para o almoço de domingo.
Na panela, refoguei em uma colher de manteiga três cebolas em rodelas grossas. Juntei um quilo de carne (usei coxão duro) cortado em cubos, até ficar levemente dourada. Juntei uma colher de sopa de páprica doce e uma colher de chá de páprica picante. Coloquei também uma pitada de cominho, pois achei que combinaria. Cobri com água fervente e salguei. Acrescentar água de vez em quando, para manter o molho, mas sem deixar ficar aguado. Cozinhei por uma hora e meia, até a carne ficar macia e o molho grosso.
Para acompanhar, fiz spatzle, misturando numa tigela um ovo, uma xícara de leite, uma pitada de sal e outra de noz-moscada ralada. Fui adicionando a farinha de trigo (levou uma xícara e meia de farinha), batendo até a massa ficar com consistência intermediária entre bolo e panqueca.
Coloquei em uma panela bastante água a ferver. Como não tenho o aparelho próprio para spatzle, simplesmente espalhei a massa em uma tábua e fui cortando com faca diretamente em cima da água fervente.
Quando subiram à superfície, retirei com uma escumadeira.
mulherzinha maravilhosinha!
ResponderExcluirTava um delíiicia :)
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