quarta-feira, 20 de abril de 2011

Creme de mandioca e batata doce

Vai diminuindo a cidade

Vai aumentando a simpatia
Quanto menor a casinha
Mais sincero o bom dia
Mais mole a cama em que durmo
Mais duro o chão que eu piso
Tem água limpa na pia
Tem dente a mais no sorriso
Busquei felicidade
Encontrei foi Maria
Ela, pinga e farinha
E eu sentindo alegria
Café tá quente no fogo
Barriga não tá vazia
Quanto mais simplicidade
Melhor o nascer do dia
(John Ulhoa, Simplicidade)

Para servir como entrada do jantar, resolvi preparar um creme usando raízes, mas não batata e sim mandioca e batata doce. Esses tubérculos, apesar de populares, são mais usados na cozinha como acompanhamento, simplesmente cozidos, sem muitas variações. Eu queria uma sopa do tipo cremosa e apostei que as raízes, amassadas, dariam a consistência desejada. Em uma panela, coloquei um litro de caldo de galinha, meio quilo de mandioca e meio quilo de batata doce, descascadas e picadas. Levei ao fogo, juntando duas xícaras de água, até os tubérculos ficarem macios. Deixei esfriar um pouco. Numa panelinha, coloquei uma colher de manteiga e outra de azeite de oliva, refoguei uma cebola e um talo de alho porró picados, juntei ao refogado e levei tudo ao liquidificador, batendo até homogeneizar.

Devolvi à panela. A mandioca e a batata doce, sozinhas, deram consistência de creme grosso ao caldo, não foi preciso usar qualquer tipo de farinha para espessar.


Na hora de servir, deixei ferver, mexendo às vezes, juntei algumas colheres de creme de leite, tirei do fogo e servi em tigelinhas.
Modéstia à parte: a sopa creme improvisada ficou fantástica, leve mas encorpada, e muito saborosa! Numa noite fria, com um pãozinho para acompanhar, e talvez um vinhozinho, iria bem até como prato único.

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