Porque aprendi que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre para tirar um coelho da cartola. (Caio Fernando Abreu)
Não sei se já disse aqui, mas fazer pães me fascina. Acho que pela parcela de imponderável: prepara-se a massa, a esquecemos num canto da cozinha e ao voltar uma hora depois nos deparamos com a massa multiplicada, com o dobro do tamanho anterior. É uma surpresa sempre renovada, o processo de fermentação parece encerrar uma coisa assim, meio 'louca', meio 'mágica'...
No momento, crescem na cozinha muitos pãezinhos. Inspirada no curso de pães que fiz nas férias, resolvi prepará-los "mais ou menos" folhados.
Primeiro preparei a massa de sempre (http://lilicagourmet.blogspot.com/2010/08/pao-de-coco-e-segredos-de-familia.html) e deixei crescer por uma hora.
Depois de crescida, a massa foi estendida com o rolo e pincelada com 200 gramas de manteiga à temperatura ambiente, depois foi dobrada e estendida duas vezes, depois novamente estendida.
Por fim, cortei tiras com dois dedos de largura e enrolei.
Os 'projetos' de pãezinhos ficaram engraçados, parecem pequenas toalhinhas enroladas. Agora crescerão mais meia hora, antes de irem ao forno, pincelados com café. Depois posto por aqui o resultado.
Poesias e receitas, devaneios gastronômicos,
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