Quando eu morrer Cansado de guerra Morro de bem Com a minha terra: Cana, caqui Inhame, abóbora Onde só vento se semeava outrora Amplidão, nação, sertão sem fim Ó Manuel, Miguilim Vamos embora (Chico Buarque, Assentamento)
Não conhecia o inhame, nunca tinha usado na minha cozinha. Encontrei na feira e resolvi experimentá-lo na sopa.
Com certeza os caros leitores perceberam que na minha casa muitas vezes cozinhar... é sopa :)
Fiz uma sopa creme, caprichando no caldo de galinha. Ao cortar, achei parecido com aipim, mas o sabor e a textura são diferentes.
Em uma panela grande, aqueci uma colher de manteiga com um pingo de azeite. Refoguei uma cebola picada e uma pimenta vermelha pequena, juntei uma raiz de inhame e uma batata grande, descascadas e cortados em pedaços grandes. Deixei fritar um pouco, depois juntei um litro de caldo de galinha. Deixei cozinhar até os legumes amaciarem. Bati o conteúdo da panela no liquidificador, devolvi à panela, corrigi o sal e voltei ao fogo par esquentar bem.
Servi em tigelinhas, com um fio de creme de leite por cima. A sopa ficou ótima, o inhame foi aprovadíssimo na cozinha liliquiana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário